LOVE ME, LOVE ME NOT
A publicidade como reflexo de uma sociedade
Mariana Torres, 6 de março de 2023
Crónica
As pessoas são feitas de história, de hábitos e tradições que ficam de geração em geração. É isso que constrói uma nação. Mas existe uma particularidade que, infelizmente, iguala grande parte dos/as cidadãos/ãs deste planeta. O preconceito, a discriminação, a violência, o ódio, o racismo, o machismo. Sobretudo, o desrespeito pelo outro.
A mentalidade, em geral, tem vindo a mudar, mas ainda existe muito trabalho por parte de todos/as nós. A evolução das novas tecnologias tem sido fulcral para essa mudança. É necessário que se aposte na comunicação em massa, para que a informação circule de forma correta e chegue ao máximo de pessoas possível. Contudo, em 2023, ainda continuamos a ouvir piadas de teor racista, acerca do papel da mulher na sociedade, sobre a imigração e entre tantos outros temas que denotam as desigualdades e o desrespeito. Este aspeto veiculado nas sociedades acaba por se refletir, não só no discurso das pessoas, mas também noutros fatores do quotidiano, quer seja em contexto pessoal ou profissional. Assim, encontro uma relação para continuar a ver campanhas publicitárias como a presente na imagem 1.
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Imagem Publicitária discriminatória, racista e machista da Cerveja Laurentina. Fonte: Pinterest
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A imagem publicitária da Laurentina revela um conteúdo de teor racista, “Esta preta foi de boa para melhor”. Além disso, está a objetificar e a sexualizar o corpo da mulher.
Esta imagem é um exemplo, entre tantos outros que existem, que reflete não a mentalidade de quem a produz como a mentalidade de uma sociedade. A publicidade tem de ser uma ferramenta positiva, com objetivos de cooperação e não uma ferramenta para estimular o ódio e o desrespeito. A publicidade tem de ser algo que é usado de forma criativa, que estimule o bom senso das pessoas, que as faça sorrir por razões positivas e, sobretudos, pela sua inovação.
![Imagem1.jpg](https://static.wixstatic.com/media/a55d72_67c3e2fe09b64d5593d38a7513b16b93~mv2.jpg/v1/fill/w_303,h_396,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/Imagem1.jpg)
Vamos “gossipar” sobre marcas e ativismo
Mihaela Boldescu, 6 de março de 2023
Crónica
As marcas são como pessoas. Elas são feitas de espírito, alma, DNA, valores, objetivos e a lista continua. O tom de voz e a imagem nunca foram terrenos tão sensíveis com as inúmeras gerações que existem no mercado: A, B, C, D, E… espero não me estar a esquecer de nenhuma. A verdade é que a representação importa e cada vez me sinto mais consciente das marcas que consumo e me relaciono. Percebo que as exigências sejam imensas, mas não vou parar de exigir por um mundo melhor. Não posso riscá-la da minha bucket list.
O engajamento em causas tem os seus prós e contras. No entanto, a coragem é algo admirável e por vezes solitária no início. As marcas pensam sempre primeiro nos seus compradores, tal como deviam, certamente. No entanto, se as marcas são como pessoas e o que existe entre elas e os compradores é uma relação, nesse caso gosto de pensar nela como uma amizade. Quando queremos deixar de fingir uma pessoa que não somos com as nossas amizades, temos medo da solidão, de não voltar a encontrar amigos e questionamos a relação vezes sem conta. Mas são apenas riscos e eles trazem medo e insegurança. E se realmente defendemos o que é certo e assumimos os nossos valores e se somos autênticos, a solidão dura pouco tempo, porque rapidamente a nossa energia se vai tornar atraente, magnética e viciante.
As causas marcam as gerações e se as marcas querem continuar durante gerações no nosso mundo e na cabeça dos consumidores, aconselho a adaptação e ouvir o coração deles. Mas é preciso ter cuidado com a mentalidade de que se consegue sobreviver de promessas e grandes discursos e talvez saber escolher as suas batalhas. Os tempos de hoje pedem ação e revolução. E o que seria do nosso mundo sem essas duas palavras?
A linha tênue entre a estética e a persuasão
Emily Orquera, 6 de março de 2023
Crónica
Observo Lisboa como um mar, onde a publicidade atua como anzol, capturando a atenção das pessoas. É nesse momento que o público torna-se em peixes, peixes atentos e interessados pelo que olham a sua volta.
Ao nadar pelas ruas de Lisboa, é comum encontrar-se com cartazes publicitários, outdoors, anúncios nos mupis e comerciais entre outros , em que a maioria das pessoas desconhece o trabalho que há por trás num anúncio publicitário. No entanto, são atrapalhadas e são influenciadas, implicitamentesubtilmente, pelas mesmas.
Mas esse é o efeito perturbador, que nasce do design de publicidade, que torna as peças publicitárias em carnada para peixe, uma carnada visualmente atrativa. Más Porém, algo chamativo, não é suficiente sem ter presentea a persuasão.
Creio que, no design da publicidade, é onde a persuasão e estética convergem, dado que é imprescindível que um anúncio torne-se esteticamente agradável e, ao mesmo tempo seja suficientemente efetivo, para convencer. Isto é aquilo que diferenciaça um anúncio de outro anúncio.
Ao longo do tempo, tinha continuamente olhado anúncios coerentes, mas sem graça. Infelizmente, estes não ficaram na minha memória para exemplificáar-lhos, dado que não chegaram a convencer-me. Mas pouco a pouco, pelas ruas de Lisboa, identifico que cada vez há mais consciência em desenvolver um anúncio , logrando assim manter o equilíbrio entre uma boa aparência e o convencimento num anúncio , sem passar por desapercebidos.
E felizmente, em Portugal cada vez são mais os designers de publicidade conscientes da linha tênue entre a estética e a persuasão. Afinal, o design de publicidade não só se trata apenas de vender produtos ou serviços. , Além de isso, procura-se criar experiências, de manter relacionamentos com o público.
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![Captura de ecrã 2023-05-24, às 20.46.28.png](https://static.wixstatic.com/media/a55d72_86d1ce18a1b34c899df56100f22a952f~mv2.png/v1/fill/w_345,h_518,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/Captura%20de%20ecr%C3%A3%202023-05-24%2C%20%C3%A0s%2020_46_28.png)
Lisboa é como um mar cheio de peixes atrapalhados por aquela isca irresistível, o design de publicidade. /2021/Créditos: Sergey Filippov/ Origem: banco de imagens prexel
A arte é o resultado final ou aquilo que o fundamenta?
Manuel Carvalho, 6 de março de 2023
Crónica
Aquilo que define a arte, é o facto de não ter fórmulas científicas, que nos garantam o “sucesso” do conteúdo. É algo subjetivo, que não tem regras tabeladas e que podem jogar ou não com o contexto. A inteligência artificial é uma ferramenta revolucionária, que pode trazer consigo variadas vantagens (e perigos!) que muito estão por ser exploradas pelo humano, tanto do ponto de vista técnico, como do ponto de vista ético e moral. Mas vamos deixar as questões do “bom samaritanismo” de lado e foquemo-nos na questão técnica do espectro do Design em Portugal.
Sem dúvida que, estando numa fase embrionária, se levantam muitas questões, de vários tipos. Muitas delas, sem resposta, para já, e outras, não sei se alguma vez acharemos uma resposta, futuramente. Ainda assim, se focarmos o holofote para a questão da arte, que só por si, já é um termo que levanta muita controvérsia e que nunca gerou um consenso, as questões técnicas vão aos pontos fulcrais deste tema: A arte define-se só pelo resultado final? A inteligência artificial consegue possuir capacidades de ironia e de duplos sentidos? Será que a mesma consegue utilizar sentimentos (algo que não possui) como parte do seu reportório?
A verdade é que eu faço estas questões porque, sinceramente, não sei supri-las. No entanto, por um lado, a sociedade urbana parece estar a enfiar-se num loop de automatismos constantes, ao ponto de, com alguma sorte, não só já ter criado uma forma tecnológica de produzir arte (se é que lhe podemos atribuir esse nome) como também já estivemos mais longe de termos uma ferramenta que a interpreta por nós. Qual é o próximo passo? Uma ferramenta que pensa por nós? Ou melhor, uma que decide por nós?
Estas ferramentas podem vir a ser muito vantajosas para nós e para os artistas/designers. Vou repetir: artistas/designers. O que é melhor que a cabeça de um Designer? A cabeça de um Designer com a ajuda da IA. Considero ser esse o caminho certo: a comunhão entre o ser que sente e a máquina inanimada, mas poderosa, pode resultar num excelente resultado final, na economia de tempo para o Designer e, por conseguinte, a poupança de tempo que, por sua vez significa dinheiro. É como que uma relação de comboio/maquinista. Se for eu a conduzi-lo, ele até pode andar… vocês já perceberam a minha ideia, que se resume como assumir a IA como o álcool: pode ser muito bom… mas com moderação. Demasiado enjoa e estagna-nos como seres independentes. Em ambos os casos, pode levar-nos a um destino: dependência.
A presença do ChatGPT no Marketing
Madalena Pombal, 8 de maio de 2023
Artigo de Opinião
![ChatGPT.jpg](https://static.wixstatic.com/media/a55d72_39a4894e7bed49169f9c2c8075b30e44~mv2.jpg/v1/fill/w_358,h_537,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/ChatGPT.jpg)
A nova ferramenta de Inteligência Artificial, denominada por ChatGPT, tem pertencido a diversas discussões no âmbito profissional mas, sobretudo, nas equipas de marketing. 2021 / Créditos: Matheus Bertelli /Origem: banco de imagens pexels.
A nova ferramenta de Inteligência Artificial, denominada por ChatGPT, tem pertencido a diversas discussões no âmbito profissional mas, sobretudo, nas equipas de marketing. A opinião divide-se em dois extremos opostos. Uns contemplam e acreditam na nova ferramenta como apenas mais um programa de inteligência artificial, capaz de ajudar na inovação e no crescimento da área. Outros, por sua vez, associam-na a uma autêntica revolução informática e tecnológica, capaz de impor o fim da sua profissão. A questão predominante que se mantém no decorrer destas discussões assume-se como a compreensão da utilidade e dos benefícios desta nova ferramenta para aqueles que trabalham com os meios digitais no seu quotidiano.
Numa primeira instância torna-se crucial compreender em que consiste a nova tecnologia conhecida, atualmente, por grande parte da sociedade. O ChatGPT (Chat Generative Pre-Trained Transformer) caracteriza-se por ser um softwareprogramado para produzir textos, numa linguagem natural e comum, semelhante à de um ser humano. Assimila-se a um sistema de conversa no qual é possível fazer perguntas e obter respostam em poucos segundos. O programa ajuda a alcançar informações de forma rápida, praticamente instantânea e eficiente. Muitas vezes, a plataforma realiza tarefas que, normalmente, são realizadas por seres humanos.
Poder-se-á dizer que a sua mais valia será, aos dias de hoje, nas áreas da escrita, da correção de códigos de programação e na tradução. Também é possível beneficiar do seu contributo e potencial na criação de conteúdo. O ChatGPT reduz o nosso tempo de pesquisa sobre determinado assunto, na sequência de uma compilação das informações que o mesmo considera de maior importância para a compreensão do tema.
Em suma, através da utilização do ChatGPT a criação de conteúdo relevante torna-se mais fácil, é possível otimizar os motores de pesquisa e diminuir o tempo que, por norma, se iria dispensar para a realização destas atividades. O novo software de Inteligência Artificial apresenta, também, a vantagem de qualquer pessoa a conseguir utilizar sem ter um conhecimento prévio, experiência ou ferramentas de pesquisa devido, sobretudo, à sua interface intuitiva.
Uma outra funcionalidade característica do software em questão é a análise de grandes volumes de dados não estruturados. O mesmo tem potencial para analisar, agrupar e extrair importantes insights de abrangentes coleções de feedback do consumidor, de modo a “oferecer” às empresas informações e dados úteis sobre as principais preferências dos seus consumidores ou possíveis clientes. Estes dados constituem uma mais valia para as empresas na medida em que as mesmas podem analisá-los e alterar ou aprimorar os seus produtos e/ou serviços de acordo com as preferências, de modo a tornar os consumidores em clientes. O ChatGPT também torna possível a automatização do atendimento ao cliente o que, por sua vez, disponibiliza mais tempo para os profissionais de marketing se concentrarem em tarefas mais herméticas. Todavia, existem perigos inerentes à utilização do ChatGPT para a área do Marketing. O maior receio prende-se com o excesso de confiança nos processos automatizados. Muitos acreditam que haja uma perda e falta de criatividade na criação de conteúdo, nas estratégias e no planeamento de marketing. Para além disso, existem preocupações relativas à existência de informação incorreta por parte desta nova ferramenta, o que pode levar à produção de informações tendenciosas ou prejudiciais.
Torna-se claro que não se pode e deve acreditar em tudo o que o que a plataforma nos diz como uma verdade absoluta. Devemos sempre manter um olhar crítico e uma vontade de conhecer e saber mais sobre cada resposta que nos é dada. Afinal, por mais “inteligente” que a máquina seja, a mesma ainda não é humanamente inteligente. Existem características que nos são primárias e essenciais e que nos tornam melhores e, por vezes, mais capazes que a máquina. Acredito que se observarmos o ChatGPT como algo totalmente revolucionário que marca o fim daquilo que conhecemos e que é capaz de substituir profissões ou pôr um fim às várias artes estamos a desvalorizar, de forma significativa, a capacidade humana.
Muitos se questionam se se deve deixar “entrar” a nova ferramenta de Inteligência Artificial no Marketing. A esta pergunta eu respondo, numa perspetiva otimista, que sim, devemos deixá-la entrar. Contudo, sempre consciente das capacidades inerentes e insubstituíveis do ser humano.
A tipografía sem-graça
Emily Orquera, 8 de maio de 2023
Artigo de Opinião
Se alguma vez perguntar a um designer: “Cuál sería su peor pesadilla?”, certamente contestaria: “trabajar con Comic Sans” .
![Captura de ecrã 2023-05-24, às 21.22.01.png](https://static.wixstatic.com/media/a55d72_a224f6e0634c47d2a8214eead7a05468~mv2.png/v1/fill/w_730,h_261,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/Captura%20de%20ecr%C3%A3%202023-05-24%2C%20%C3%A0s%2021_22_01.png)
O que é mais o assistente de um designer gráfico? Dos palabras… Comic Sans “Tan! Bronzeado! Bronzeado!".
Esta tipografia, é odiada por los diseñadores , ya que no tiene gracia alguna. Isso gerou em minha cabeça, várias perguntas como: Será que realmente é uma tipografia “desgraciada”, o solo estará exagerando?. Para ser sincero, acredito que se exagerar um pouco, lo voy comprobar.
Ao abrir meu baúl de recordações, vi vários quadrinhos com desenhos animados, automaticamente me foi fácil reconhecer que os personagens se comunicam em Comic Sans. Claramente, fue para mim, mais fácil de interpretar as letras com essa tipografia, que com otra mais “Elegante”. Isso acontece porque o ser humano é capaz de identificar muito bem os tipos de letras. De acordo com Barbara Chaparro, quien fue la coordenadora da Universidad Estatal de Wichita, declarou que “los seres humanos identificamos três cualidades principais en las letras: la belleza que se percibe, su robustez y entusiasmo del momento”(Chaparro,B.n.d).
Y aunque los diseñadores não visualizan esas features en la Comic Sans , yo puedo decir que si. Esta fonte, me lembra de casa, a escrita à mão e uma sensação de diversão, já que é um tipo de letra informal e casual por ser “Sans Serif”.
Si nos remontamos a su bandeja, Vicen Connare un miembro del equipo de tipografía de Microsoft de los 90´s, criou la tipografía “Comic Sans” , y proclamó la frase “los perros no hablan en Time News Roman”, comenzando una lucha campal de opinião. Isso se originou em 1993, o Microsoft lanzo programa chamado “Microft Bod”, para facilitar a navegação de seus usuários, no sistema operacional Windows 95.
Durante esse tempo, tras encender la pantalla, rapidamente se podia observar un salón hogareño y justo a un lado, había un adorável perro de dibujos animados. Sua função era guiar os usuários por meio de globos de diálogo, escritos no Time New Roma, que apareciam automaticamente. Claramente Vicen Connare, membro do time de tipografia da Microsoft, pensou que isso não poderia ser possível, já que para ele “Los perros no hablan en Times New Roman”. Assim fue como nació Comic Sans, como aquella fuete para solucionar problemas corporativos e não para uso comum. No entanto, após seu nascimento, o Comic Sans pouco a pouco ganhou mais popularidade ao aparecer nos documentos formais. É aqui que considero que foi o início de sua má reputação. Já que se converteu em um fenômeno global, seu propósito, está se perdendo. Até que esta tipografia seria tudo ao contrário do que é necessário para um documento formal. Aqui está a raiz do problema.
E se seguirmos a pergunta “como uma tipografia criada com a intenção de entreter as crianças durante sua palestra de quadrinhos, pode gerar tanta repulsa?” De acordo com David Combs e sua esposa Holly Combs, dos designers gráficos promotores do movimento “Ban Comic Sans”, compareon usar Comic Sans com ir a um evento formal, um traje de pagamento (Cit.In. BBC.2010).
Mesmo assim, esta topografia realmente tem sofrido muito, mas mesmo assim, não siquiera o movimento “Ban Comic Sans” de 2002 poderia contra ela. Aunque varios intentan prohibirla, ella se encuentra muy viva.
Agora bem, se cada cosa tem seu lugar, por isso, para a escrita de um texto formal, jamás na minha vida, usaria Comic Sans como minha tipografia principal. Além disso, considero que se você tivesse uma revista de quadrinhos em minhas mãos, onde dois personagens animados estariam dialogando, odiaría imensamente, ver suas conversas em Time New Roman, “urgh!”. Aqui está o equilibrio de seu uso.
“Nothing phone”: campanha inovadora ou ilusória?
Mihaela Boldescu, 8 de maio de 2023
Artigo de Opinião
A campanha publicitária da “Nothing phone” despertou algum interesse na indústria da tecnologia. A marca “Nothing”, a nova empresa fundada por Carl Pei, posiciona-se atualmente como uma empresa que quer desafiar o mercado dos smartphones ao remover as barreiras entre as pessoas e a tecnologia e a sua publicidade reflete esse objetivo. A publicidade do telefone "Nothing” tem uma estética minimalista. Essa escolha de design reflete a filosofia de simplicidade da empresa e o desejo de remover recursos desnecessários dos seus produtos. Os anúncios são visualmente atrativos e imediatamente reconhecíveis. Um dos aspetos mais interessantes na campanha publicitária do telefone Nothing é o uso de influencers nas redes sociais. A empresa fez várias parcerias para promover os seus produtos, incluindo YouTubers e pessoas influentes no Instagram. Essa estratégia foi eficaz para gerar um ruído à volta da marca e atrair um público mais jovem. No entanto, alguns criticam a publicidade do Nothing phone, acusando-a de ser muito vaga e enigmática. O slogan da empresa, "Acreditamos na beleza da simplicidade", oferece apenas uma pequena perceção sobre o que a empresa realmente faz e como os seus produtos se diferem dos outros no mercado. O uso de influencers na campanha publicitária também foi alvo de críticas por favorecer uma imagem falsa. Embora estes possam ser uma ferramenta de marketing eficaz, não é importante que as empresas sejam transparentes sobre suas parcerias? A campanha publicitária do telefone “Nothing” foi bem-sucedida e gerou um grande entusiasmo. A estética minimalista e o uso de influencers nas redes sociais ajudaram a empresa a destacar-se num mercado altamente competitivo. No entanto, é importante que a empresa continue a clarificar a sua mensagem e que seja altamente transparente sobre suas parcerias para manter a confiança de seu público.